sábado, 29 de setembro de 2007

Os malandros do Liceu "velho"...



As minhas confissões...
Decorria o ano de mil novecentos setenta "e qualquer coisa...", ainda no Liceu velho, acho que estavamos no ex-4º ano. A nossa sala era no rés-do-chão, logo a primeira do lado esquerdo, tinha 2 portas que davam logo para a rua.
Os nossos professores juntaram o pessoal todo só numa sala, de forma que tinha que ser um "ano terrivel"...porque os malandros eram muitos. A disposição do pessoal era, mais ou menos, a seguinte: na fila de carteiras encostada à parede que dava logo para a rua (do lado esq.), o último era o Helder Meneses, à frente dele eu, Je, o João Neves, à minha frente o Carlos Oliveira, à frente do Carlos estava o nosso Fritz, ao lado do Helder Meneses (na fila logo a seguir) e último da 2ª fila, estava o Pataquana, acho que duas carteiras à frente, estava o Arnault...bem, em resumo, a malandragem juntou-se toda ao fundo da sala...eu era um "pintor de casacos de professores" profissional (faço ideia o trabalho que tinham e lavar constantemente aqueles casacos) mas, eu aqui confesso que:
1 - Eu era o autor de grande parte dos "arrôtos" que se ouviam de vez em quando e provocavam os risos contidos do resto da turma. Mas, atenção, não era o único.
2 - Mas eu não era o autor daqueles cheiros esquisitos, e por vezes dificeis de suportar...eu não, a sério que não era eu. Sobre esses cheiros quem poderá informar melhor poderá ser o Carlos Oliveira, o Helder Meneses ou até o Fritz...não sei se eles poderão ajudar a clarificar a verdade.
3 - Isto nunca acontecia nas aulas do Dr. Capão, nem tão pouco na presença do Dr. Morgado, pois quem tem cú...tem mêdo!!!!
Esta confissão eu tinha que a fazer...os meus ex-Professores que me desculpem todas estas asneiras.

Saudações

João Neves

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